20110120

Slumdog Millionaire



What makes it worth to live?
Is it love?
Is it money?
Is it the never ending quest for happiness?
Or is it all just about the same in the end?

We justify ourselves in many different ways.
I'm a real master at making up excuses.
But if no one knows what are we here for, what is keeping us from enjoying life?

Poets, musicians, actors, have made history with their lives.
They were not even given a chance to speak out about it.
What makes us believe that the poetry we read on our English classes, the music we play, the life stories we read about people that are now dead, would please the ones who can't speak for themselves now?
Why is it, that we assume everybody wants to be famous?
Do they?
Do you?

What makes them more suitable for it?
A different life?
A special talent?
Luck?

Why is it that when we watch a completely crazy love story in the cinema, we always root for the protagonists, we always want them to be together in the end, but we would never advice a friend to do such craziness for a loved one?
Why do those things always seem incredibly far away, like it could never actually be true for someone like us?

Why is it that everyone tears their eyes when watching a love story, of a boy and a girl who wait for years for each other, and yet
I'm sure no one would ever support me if I decided to get on a plane right now?

We all like to dream.
Why do we get scared when we're a part of it?

20110113

Obrigação/Meu Amor Não Fiques Para Aí A Dormir

Jorge Palma


Sim, meu amor, está bem meu amor
eu sei que tu tens razão
- dizia-te eu, às vezes, para acabar
com a discussão...

E lá íamos vivendo,
entre dois copos e um bom colchão,
um futuro à nossa frente e muito amor para mostrar a toda a gente.

Como era bem vivermos a dois sem nos darmos mal
(uma canção estrangeira e um filme antigo
no telejornal),
e uma noite tu disseste:
já dei p´ra ti meu... vou arrancar!
E lá fiquei eu, sozinho,
a conversar com os meus botões e a tentar
descobrir a causa
que nos levou a tal situação...
Já achei uma ideia que é bem capaz
de ser a solução:
Acho que nós passamos muito tempo a misturar tripas com coração e a verdade é bem diferente. Para haver amor não pode haver o-briga-ção.


Meu amor,
parece que eu agora vou seguir sem ti
subir e descer, correr na lama e voar outra vez...

sei muito bem onde quero chegar
e sei que não há tempo a perder
- que a tua voz me possa encorajar!

Meu amor, agora não fiques para ai a dormir...
Um fato de marinheiro não chega para se entender o mar.

Espero que aprendas bem a remar
e espero que a luz do teu farol
te possa sempre iluminar!

20110109

As vidas dos outros


Há algo que me preocupa imenso nas pessoas, e é o facto de elas se preocuparem imenso com a vida dos outros.
Deixa-me especialmente irritada basearem a opinião que têm de alguém no numero de pessoas com quem curtiu ou fodeu. Como se fossem proporções opostas. Cada um sabe de si. Cada um sabe o que quer. Só porque alguns querem alguém para casar, não é razão para outros não quererem simplesmente alguém com quem se divertir.
E eu já fiz parte desse coro! Há uns meros 2 anos atrás, era eu quem me queixava de andarem aos beijos sem quererem nada sério um com o outro! Mas aprendi que a maneira como eu vejo as coisas não tem de ser a maneira como todos vêm. Aprendi que há quem esteja mais confortável sem ter nada sério e há quem só se sinta bem sabendo que há um futuro com a outra pessoa. Não faz com que uma opção seja mais válida do que a outra.
Preocupa-me ainda que se estiverem ao pé de mim a dizer mal de alguém por ter curtido com 30 numa noite ou fodido com o outro depois de 3 minutos de conversa todos concordem comigo quando digo que não vejo nada de mal nisso desde que os dois queiram o mesmo. Para mim só mostra que ninguém tem realmente opinião quanto a nada.
Enfim, só um desabafo. Acho que já é altura de acabar com esses preconceitos e tabus, mas mais do que isso, acho que todos deviam mas é olhar para os seus próprios problemas e não para os dos outros, ou ainda, criar problemas a quem nunca os teve.

20110108

Wicked Game


O que doi mais sao as brigas que nao tivemos. Como aquela por eu ter chegado tarde sem avisar, ou por me teres visto a trocar olhares com outro rapaz. O que doi mais sao as vezes que nao me encostaste a parede, as vezes que nao ficamos a olhar um para o outro sem saber o que dizer. O que doi mais sao os sorrisos que eu nao vi, as lagrimas que nao pude limpar. Aqueles dias frios em que nao vimos filmes e aquelas vezes em que nao fomos passear.
O que doi mais é o que nao tivemos, e doi mais ainda porque o que nao foi ja nunca sera. Pode-se repetir, mas nunca voltar. O que passou, ja foi.
E o que doi mais nao é nao estar contigo agora ou nao saber quando vou estar. O que doi mais é nao ter estado.