Mostrar mensagens com a etiqueta david. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta david. Mostrar todas as mensagens

20100308

Open Your Eyes.


"Lately, I'm not quite myself,
Maybe, I do need some time,
Just my confusion, trust my delusion,
Don't you regret you met me,
Go through these steps to get me
Back to where we start, before I fall apart..."


I just wish someone would understand just how bad this has become.
Just how close I am to being completely fucked up.
I can even imagine how fucked up I would be by now if I lived on my own.
I hope I never live on my own, or else I think I would die.
But at the same time, I want it, because I want that power, I want to have that control over my life, I want to be able to do all the shit that I know it's hurting me and everyone that loves me, but just feels kinda good inside.
Starving feels good. It feels like I acomplished something. Not that I ever tried it for very long. But skipping a meal feels empowering, and I kinda wish I could do it more often.
I really, really miss cutting. It would take my mind away from everything, and I loved to see the blood. I feel so close to relapsing and I know the only reason that it hasn't happened yet is because I would never, ever, betray and hurt Ricardo that way. Not him. He deserves more. He deserves better than me. He deserves someone he doesn't need to calm down every week.
I hate bursting in tears on the phone for no reason. I just wish I could have a hug to make it all feel better. But I don't. I really don't have anyone here to hug me when I'm down, right now.
Ricardo is much too far away, and how I hate that. David lately kinda ignores me and even when he doesn't, he is clueless about what to do. I have no idea when was it that he stopped getting me, but he did. He can't see right through me anymore, and I really miss that.

There's really so much that I miss... I miss things being simple, more than anything.

I miss the time when I had nothing to worry about, really. Damn, I made the biggest troubles by myself back then.
I still do that, a bit.
Well, I didn't change that much.

20091025

Addict.

Odeio a minha personalidade obcessiva. Duvido que alguém quisesse sequer tentar falar comigo se soubesse as proporções que ela atinge.

Ultimamente eu simplesmente não POSSO ir a um centro comercial. Quinta-feira fui à baixa com a minha mãe enquanto esperava pela hora da consulta, pois é claro que tive de encontrar alguma coisa para comprar. Ontem fomos tentar a sorte com os bilhetes de U2 (sem sorte, btw) e é CLARO que já estava pronta para comprar algo outra vez. Damn, odeio ver-me como consumista e vaidosa. Mas sou. E agora cada vez que compro alguma coisa sinto-me culpada por ele. Porque não é justo eu gastar tanto dinheiro como se nada fosse e ele ter de estar a poupar. =S Mas nem isso me consegue travar... Eu tenho TANTA roupa. E verdade seja dita, uso-a toda. Mas mesmo assim... Nem sequer tenho TEMPO para a usar toda. A não ser que troque de roupa todos os dias, e a minha mãe matava-me se eu fizesse isso, com a pilha de roupa que ela tinha de passar a ferro depois.

Adiante. Eu já me conheço e sei como eu fico quando me apaixono. E sim, eu estou assim. E eu tenho medo de deixar isso transparecer. Porque eu não quero que ele se assuste. Porque eu assusto-me comigo própria, e assusto-me com ele quando ele se começa a comportar dessa forma. Eu sei que é ridiculo eu pedir espaço quando ele mora a 100 km. Quer dizer, como é que eu podia ter mais espaço que isto? Mas para mim é sufocante o suficiente ter de justificar cada vez que não mando uma mensagem ou não quero telefonar. É a única coisa que não gosto de namorar. Apesar de eu fazer o mesmo, e saber que é só preocupação. Mas não gosto dessa insegurança. Eu sou honesta, se eu quisesse acabar tudo, se eu achasse que não valia a pena, eu dizia. Não o evitava. Se eu estivesse a curtir com outro rapaz, não o ia dizer, obviamente. Mas também não ia servir de nada mandar mil mensagens.

Por falar em curtir com outro rapaz, o David está a pensar entrar para a Filarmónica. Por um lado, damn, é CLARO que adoro ter razoes para passar mais tempo com o meu melhor amigo. Mas por outro lado, passar aquelas noitadas que nós fazemos volta e meia quando temos saídas, com o meu ex-namorado... é perigoso. extremamente perigoso. Principalmente quando o dito ex-namorado é podre de bom e confessou que me acha sexy. Great. Mas bem, eu sei que é com o Ricardo que eu quero estar. Só posso esperar que eu pense um pouco antes de me deixar levar. Porque eu ia arrepender-me imensamente se acontecesse alguma coisa entre mim e o David. Por todas as razões e mais algumas.

Eu escrevo aqui como se ninguém fosse ler. O que provavelmente é verdade. LOL. Mas de qualquer forma, se alguém conhecido ler isto, fantástico, sabem finalmente como eu sou de verdade. Eu sei, não é tão agradável como a Rita que conhecem, certo? =]

Live with it.

20091013

28 de Setembro de 2009.

Não, não tenho andado com vontade de escrever.
Nem sequer de ler, quanto mais.

Não estive bem, apetecia-me escrever sobre isso, mas não consigo achar nenhum local seguro o suficiente para o fazer. Nem a mim própria consigo confessar o que realmente me preocupa. Porque é algo que tem tão pouco a ver comigo que é simplesmente absurdo para qualquer pessoa que eu fale de peso, calorias ou exercicio. E mais não digo.

Acho que estou a apanhar o hábito de usar datas como títulos. As datas importantes. 28 de Setembro será um aniversário, se eu conseguir que dure tanto. A última aventura séria só chegou a 9 meses, mas eu era mais nova e ele também. Não poderia ter sido de outra forma. Eu quero que dure. Mas é dificil. Desde sempre que soube que ia passar por isto mais cedo ou mais tarde. Aliás, de certa maneira assim que soube que não haveria mais nada com o David, tive a certeza que a próxima vez que me apaixonasse, não seria por alguém de Mortágua. É conhecido o meu desprezo por esta cidade, por muito que agora já quase me sinta em casa aqui, finalmente.

O que quer que tenha acontecido com o Jorge no início do Verão, foi um muito atrasado "rebound", que eu vinha a desejar havia mais de um ano. Podia ter resultado, mas o mais certo era acontecer o que aconteceu.

O Ricardo tem tudo para ser o tal. Se não fosse assim, não me teria metido nisto. Ele arrepia-me. Ele conhece-me. Ele faz-me sentir bem. E não é o meu melhor amigo de infância. Como sempre tenho a impressão que se alguem recuar vou ser eu, mas já tinha essa impressao com o David e nao foi o caso. Não sei. Acho que demoro a entregar-me completamente, porque tenho medo precisamente disso. Recuo e fecho-me em copas porque sei que quando me entrego, não vejo mais nada. Basta perguntar a quem já me viu apaixonada.

Eu costumava achar adoravel relações à distãncia. E sim, eu sou ingénua. Não é adorável. É estupidamente doloroso. Passaram DUAS SEMANAS. Só. E eu quero-o. Quero-o com todas as minhas forças.

Eu mereço isto.

20090424

Escolíadas

E nós quase parecemos nós outra vez. Antes de metermos na cabeça que íamos namorar. Antes de se tornar impossível ficar ao pé dele sem pensar em beijá-lo.

E isso é o maior conforto, o maior prémio que eu podia pedir. O meu melhor amigo de volta.

20081027

The Scientist.

Este Sábado, no caminho entre Coimbra e Mortágua, estava a ouvir música no telemóvel. The Killers, para ser mais precisa. Não sei ao certo que música. Sei que o visor do telemóvel ficou branco por uns instantes, a música parou de tocar, e quando consegui ver o fundo novamente e carreguei no play, começou a tocar... The Scientist.

Justamente The Scientist. E não faço ideia como mudou de música. C (de Coldplay) e T estão bastante separados, ainda por cima.

Mudei de novo para The Killers. Nem forças superiores alienigenas me farão ouvir essa música agora.

É tão tarde. Demasiado tarde para se pensar sequer em alguma coisa depois de tudo o que já se passou. Eu e ele já nem somos eu e ele. Somos outras pessoas. Por mais saudades que tenha, tenho de manter isso em mente. Não iria resultar. Não valeria sequer a pena tentar, mesmo que pudesse tentar.

E The Scientist não se pode encaixar nisto agora.

20080821

Algo por você.

A culpa é toda minha. Sim, é. Tenho a sensação de que todos os problemas de todas as pessoas deviam ser resolvidos por mim. Eu devia ser capaz de saber o que dizer, saber o que não dizer. E a verdade é que nunca tenho problemas MEUS. Ando sempre a tombos com os das outras pessoas. E só isso é que me tira o sono. Dou voltas e voltas, pergunto opinião a toda a gente, e não consigo arranjar respostas. Quando acontece eu mesma ter um problema, é bola prá frente. Posso-me preocupar com isso, sim. Mas é raro fazer um drama, ou perguntar a alguém o que devo fazer. Claro, normalmente acabo por dizer o que se passa, porque é muito dificil para mim esconder que estou preocupada com alguma coisa. Mas não é a mesma ansiedade...

Acho que ninguém tem noção realmente o quanto eu choro. Não é que não consiga evitar. Ou que se passa algo. Mas vem uma dor miudinha algures nem eu sei bem onde que só consigo que vá embora assim. E se calhar, é mesmo suposto lá estar. Normalmente é arrependimento, saudade, medo, ou tudo misturado. Outro ritual de quando tenho essa impressão estranha, é pegar no telemóvel e mandar uma mensagem ao David. Vem de há muito tempo, é intuitivo. Agora só me faz pior, claro. Mas às vezes ainda acaba por me acalmar. Se há algo que ele sabe é pôr alguém bem-disposto.

É rídiculo eu mencioná-lo tantas vezes quando escrevo, talvez, mas arrisco-me a dizer que não há ninguém que eu conheça tão bem, ou com quem tenha vivido tanta coisa. Isso torna fácil lembrar-me dele pelas mais variadas razões.

Às vezes só preciso de falar com alguém sobre algo completamente diferente. Normalmente falo muito. Até demais. Ao contrário da maior parte das pessoas com quem falei sobre isso, falo ainda mais frente a frente do que por computador. Acho que por nunca ter sido propriamente timida, e porque frente a frente é mais fácil lembrar-me de algo para dizer, por alguma razão. Mas no fundo, sou extremamente insegura. Tenho medo que me achem vulgar, tenho medo que achem que me esforço demais para não ser vulgar, tenho medo que achem que não sei nada de jeito, tenho medo que achem que não me devia preocupar em saber tanto, e tenho mais que tudo medo de magoar alguém, de não estar à altura, de ser demasiado nova para dar palpites sobre alguma coisa. Com pessoas mais velhas torna-se infinitamente pior.

Dá-me vontade de falar, falar, falar. Estou farta de férias, por alguma razão não vejo ninguém, e quando vejo, as conversas não variam muito. Não que em aulas mude alguma coisa. Sei lá.

Hoje mais cedo tomei um banho de água gelada. Nunca tomo banho de água gelada. Nem com muito calor, coisa que hoje não esteve. Mas a água fria a correr pelo meu corpo foi talvez uma maneira de me punir nem eu sei bem de quê.

Não penso em me matar, nem perto. Há mais de um ano que não penso nisso. Mas a pergunta que fiz ao David foi "Se eu morresse agora, o que é que perdia?" porque é só nisso que eu consigo pensar. O que é que eu tenho mesmo agora. Acho que eu faço sempre questão q a minha vida dependa de alguém, que todas as minhas emoções estejam nas mãos de outra pessoa. Tenho de mudar isso.

20080814

Mortaguísses.

O namorado de uma das minhas melhores amigas foi meu colega de turma. E ela é irmã da ex-melhor amiga da minha irmã.
O melhor amigo do David é filho de um amigo de infância do meu pai. E a minha mãe costumava dançar com o pai dele nos bailes.
O David era amigo de outra das minhas melhores amigas quando eles tinham 4 anos.
O meu primo namora com uma amiga minha e colega da Filarmónica. E o primo dela era um grande amigo do David, noutros tempos.
Outra amiga minha namora com um rapaz que teve aulas de catequese (?) comigo.

De minha casa à vila são 10 minutos a pé, 5 de bicicleta e 3 de carro. Junte-se 1 ou 2 minutos para chegar a casa da Xana, porque aquela subida demora um bocadinho; e só uns segundos até casa da Sofia. Até casa do David demoro mais ou menos o mesmo, embora na direcçao contrária. E se continuar durante o dobro do tempo, chego a casa da minha avó.
A casa da Joana já fica mais longe, não posso ir a pé e até poderia ir de bicicleta se tivesse paciência e nao achasse que me perdia. Mas em 15/20 minutos de carro chego lá.

Em linguagem corrente as zonhas dividem-se em: rua principal (extremamente movimentada, tirando todos os dias das 9 às 12, das 14 às 19 e das 21 às 24 e durante todo o fim de semana.); Baixa, que consiste na fantástica rua junto à mercearia, que tem, imaginem! uma fonte. e bancos.; subúrbios, assim denominada essa zona nao pelo luxo das casas, mas por serem todas I-G-U-A-I-S.

Acho que é a primeira vez que não estou irritada enquanto escrevo sobre Mortágua. =P Mais vale ver pelo lado positivo e servir-me da terra para me rir um bocado.